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Morar no exterior é o sonho de muitos brasileiros. A cada ano que passa, mais pessoas decidem se aventurar e partir para o estrangeiro, fugindo da crise econômica e em busca de melhores condições de vida, oportunidades e novas experiências.
Nesse cenário, muitas pessoas não têm conhecimento sobre a documentação legalmente exigida para esses trâmites e como deve fazer o requerimento das mesmas. Essa, inclusive, deve ser uma das primeiras preocupações de quem desejar migrar para outros países.
Antes de tudo, é importante decidir qual é o seu objetivo em morar fora. Você quer estudar uma língua, fazer uma faculdade ou mestrado, trabalhar ou simplesmente viajar e conhecer novos ambientes?
Depois de responder a essa pergunta com certeza, é a hora de procurar se informar melhor sobre as leis vigentes no país escolhido e correr atrás dos documentos que são exigidos para os brasileiros e são necessários para passar na fila de imigração.
Se você deseja morar no exterior, mas tem dúvidas sobre os documentos exigidos para isso, este artigo foi feito para você. Vamos apresentar as principais dicas que você deve ficar de olho antes do embarque! Confira!
Passaporte recente
O passaporte é basicamente a sua identificação brasileira fora do país. Esse documento é emitido pela Polícia Federal por meio de agendamento prévio e o pagamento das devidas taxas.
Uma dica importante é manter o passaporte íntegro e dentro da data de validade. Muitos países barram a entrada de brasileiros que portam passaporte com data de expiração prestes a vencer. O ideal é manter esse documento com data de validade maior que seis meses.
Visto
O visto é uma necessidade a depender do país de destino. Por isso, é importante, após escolher o destino, buscar informações no consulado e embaixada sobre a exigência desse documento que autoriza a entrada no país.
A concessão dos vistos varia conforme o país e o motivo da viagem como estudo, trabalho, turismo, investimentos, casamento etc. Algumas nações estabelecem um processo de autorização mais burocrático e rígido como os Estados Unidos. Outros sequer exigem visto dos brasileiros como os países integrantes do Mercosul.
Geralmente, o visto de estudos e o visto de turismo não permite o trabalho. Mas tudo vai depender das regras próprias de cada nação. É importante fazer tudo com antecedência, pois a burocracia exigida pode fazer com que todo o processo leve até mais de cinco meses para ser concluído.
Dupla cidadania
A dupla cidadania reconhece que uma pessoa, além de ser brasileira, também é cidadã de outro país. A globalização tornou esse documento uma grande vantagem de quem tem ascendentes originários de nações estrangeiras.
A mais famosa é a cidadania europeia, que dá direito a se tornar um cidadão europeu e ter acesso aos mesmos benefícios que um indivíduo nativo teria como, a permissão para o trabalho em horário integral, livre trânsito, assistência médica etc., em qualquer país membro da União Europeia (que atualmente conta com Estados-membros independentes).
Documento de identificação
A identidade é o documento que tem validade reconhecida no Brasil e em países considerados partes e associados do Mercosul (Argentina, Venezuela, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador e Peru).
Dessa forma, o cidadão brasileiro pode transitar e residir livremente nesses países sem a necessidade de portar passaporte, visto ou dupla cidadania. Basta um RG em boas condições e com data de expedição inferior a dez anos.
Esses são os documentos mais importantes exigidos por quem deseja morar no exterior e vivenciar novas experiências. A exigência de cópias autenticadas e traduções juramentadas vai depender do país.
Por isso, é importante consultar o órgão consular responsável antes da viagem. Dessa maneira, saber se a nação requer que o documento seja apostilado e traduzido com o original.
Você sabia que muitos brasileiros têm direito à dupla cidadania, mas sequer sabem disso? Confira aqui como você pode obter a nacionalidade italiana e se tornar um cidadão europeu!